CAPÍTULO 3
Lembro-me como se fosse hoje… Eu era o Homem mais FELIZ do Mundo. A vida corria-me bem. Aliás, super bem!
Acabadinho de ser Pai pela segunda vez, mas agora de um casal de gémeos, lindos, ternurentos e frutos de um amor eterno.
O dia-a-dia era a fazer o que mais gostava, o meu negócio faturava 6 dígitos por ano e ajudava outros tantos negócios a faturar milhões anualmente.
Fazia exercício 4 vezes por semana (com Personal Trainer e tudo!) e sentia-me forte, imparável, em êxtase T-O-D-O-S os dias.
Vivia na chamada “Alta Performance” em várias áreas da minha vida. Família, Nutrição, Exercício, Mente, Negócio, Espiritualidade…
Estava bem. Feliz. Realizado.
Sentia que toda essa jornada, finalmente, tinha valido a pena e o mundo estava a devolver-me o que realmente merecia.
Mas… De repente… Tudo mudou!
Algo chegou sem avisar e sem dar a entender o que era.
Era uma sensação nova. Estranha. Forte. Intensa. Um aperto que nunca tinha sentido na minha vida, nem quando a minha querida Avó e querido Avô partiram nos meus braços, sem se despedirem.
Aquilo era diferente. Estava a chegar a minha altura. Logo naquele momento, que eu tinha tanto para dar. Logo agora que eu preciso de ser o exemplo para os meus filhos, preciso de educá-los e mostrar-lhes o que é este mundo, cruel, mas tão lindo de se viver.
A dor foi ficando mais forte. O coração não batia. Saltitava. O ar ia desaparecendo. A garganta fechava e eu só perguntava “Porquê Meu Deus? Porquê EU?”.
O meu corpo aqueceu e congelou várias vezes, ficando dormente e totalmente paralisado.
“Adeus, Vida!” disse eu para mim, com uma das maiores tristezas que jamais tinha sentido até então.
Não me fazia sentido. Eu precisava de viver. Eu queria viver. Eu não podia parar por aqui. A minha missão ainda só vai no começo. Não me podes levar assim…
Suplico à minha querida esposa para ligar ao 112 e aqueles minutos de espera pareceram eternos. Não faço ideia se foram rápidos ou não, mas na minha cabeça foram dias e dias.
Continuava com o corpo todo paralisado do lado esquerdo, o coração a bombear e a falta de ar cada vez mais intensa.
“Respira fundo! Respira devagar! Tem Calma!”
Nada… Nada ajudou!
Entretanto os Médicos chegaram e iniciaram o seu trabalho. Aparentemente tudo bem. Tensão OK. Pulsação de um Atleta. Tudo uma maravilha.
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Um abraço apertado,
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